terça-feira, 20 de julho de 2010

Akai Ito

Segundo Deus, estamos unidos por uma linha vermelha atada ao redor de nossos dedos mindinhos...e este laco do destino nao pode ser visto assim e nao ha nenhuma pista que me leve a ti...por isso, quando te encontrar, me apaixonarei por voce!

Ha algum tempo ouvi uma musica que de tanto minha filha escutar despertou-me curiosidade. Certa noite deparei-me com ela, de madrugada, ao som da musica e aos prantos. Fiquei curiosa...
Nesta segunda como estava de folga, assisti a entao novela ou dorama, como chamamos aqui, denominada Akai Ito ou traduzindo Linha Vermelha.E, diga-se de passagem, para quem conhece as novelas japonesas, drama e o que nao faltam nelas, sempre emotivas e sensibilidade a flor da pele.
Na China, uma lenda diz que todos temos uma corda amarrada no tornozelo, que é ligada a pessoa de nosso destino, no Japão esta lenda mudou um pouquinho de corda para linha/barbante, e de tornozelo para o dedo mindinho.

Tentei encontrar algo que abordasse melhor o tema, como origem da lenda e outras coisitas mas...nao foi possivel. Enfim...para quem acredita em almas gemeas, metades da laranja, e afins, ira deliciar-se com a novelinha. Afinal, ela, nos faz refletir: Sera possivel estarmos ligados a alguem antes mesmo de conhece-lo? E assim, continuar por toda a eternidade?
Linda a historia, cheia de lagrimas e tristezas, ingredientes necessarios de um bom drama.

Quem quiser ouvir um pouquinho da musica legendada em ingles, bem como flashs e so clicar no titulo!

Quem souber mais sobre a Lenda Chinesa...deixe um post!
Onegaishimasu!
See U...

domingo, 4 de julho de 2010

;-(

Outra Vez
Roberto Carlos
Composição: Isolda

Você foi!
O maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci
Você foi!
Dos amores que eu tive
O mais complicado
E o mais simples prá mim...

Você foi!
O melhor dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu
E é por essas e outras
Que a minha saudade
Faz lembrar
De tudo outra vez...

Você foi!
A mentira sincera
Brincadeira mais séria
Que me aconteceu
Você foi!
O caso mais antigo
E o amor mais amigo
Que me apareceu...

Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez...

Me esqueci!
De tentar te esquecer
Resolvi!
Te querer, por querer
Decidi te lembrar
Quantas vezes
Eu tenha vontade
Sem nada perder...

Ah!
Você foi!
Toda a felicidade
Você foi a maldade
Que só me fez bem
Você foi!
O melhor dos meus planos
E o maior dos enganos
Que eu pude fazer...

Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez....

segunda-feira, 22 de março de 2010

Sao os principes...os pequenos!


Todo conto de fadas que se preze existe um principe. Sim, principe! Nao de cavalo branco ou vestido com armaduras e espadas, o que queremos mesmo e(h) um principe, um pequeno principe!
Ele e(h) um menino, menino que mora numa estrela, nao tem nada, nem ninguem, a nao ser uma grande arvore baoba e uns dois vulcoes. Menino delicado, sensivel,maravilhoso. Adora os pores-do-sol, porque sao ao mesmo tempo lindos e um pouco tristes.
Um dia aparece uma sementinha e ele a ve crescer e se transformar numa rosa. Ele observa atentamente enquanto ela floresce e se torna uma flor lindissima. Ele nunca viu uma rosa e, ao se tornar linda, a flor se torna muito vaidosa (como acontece as vezes com as coisas belas). Ela se pavoneia e diz: "Proteja-me do sol", e "Proteja-me do vento", e o esta levando a loucura, ate que afinal ele chega a conclusao de que nao a entende de todo. Ele a deixa e voa para outros planetas para adquirir sabedoria, descobrindo coisas sobre o amor, a vida e as pessoas.
Na terra, entre outros, encontra a raposa e assim comecou o ritual da domesticacao, que e(h) o belo ritual de entrar um no outro...

E assim o pequeno principe domesticou a raposa. E quando se aproximou a hora da partida dele...
_ Ah_ disse a raposa_ vou chorar.
_ A culpa e(h) sua_ falou o pequeno principe._ Eu nunca lhe desejei mal algum, mas voce quis que eu a domesticasse...
_ E(h) verdade_ concordou a raposa.
_ Entao nao lhe adiantou nada!
_ Isso me fez bem_ declarou a raposa_ por causa da cor dos trigais._ Depois acrescentou: _ Va olhar para as rosas de novo. Agora voce ha de entender que A sua Rosa e(h) unica no mundo. Depois volte para se despedir de mim, e eu lhe darei de presente um segredo. O pequeno principe foi embora para olhar as rosas de novo.
_ Voces nao sao nada como a Minha Rosa_ disse ele.
_ Por enquanto nao sao nada. Ninguem as domesticou, e voces nao domesticaram ninguem. Voces sao como a minha raposa quando a conheci. Era uma raposa como mil outras. Mas eu a tornei minha amiga, e agora ela e(h) Unica no mundo todo. E as rosas ficaram encabuladas.
_ Voces sao belas, mas vazias_ continuou ele. Nao se poderia morrer por voces. E(h) verdade, quem passasse distraido acharia que A Minha Rosa e(h) igualzinha a vodes...a rosa que me pertence. Mas ela em si, e(h) mais importante do que todas as centenas de voces outras rosas: porque foi A Ela que eu reguei; foi A Ela que pus sob uma cupula de vidro; porque ela e(h) que eu abriguei atras do biombo; porque foi por Ela que matei as lagartas (a nao ser duas ou tres que salvamos para serem borboletas); porque a ela que e(h) que escutei, quando se queixava ou se gabava ou, as vezes, ate quando nao dizia nada. Porque Ela e(h)A Minha Rosa.
E ele voltou para ver a raposa.
_ Adeus_ disse ele.
_ Adeus_ disse a raposa._ E eis o meu segredo, um segredo muito simples. E(h) so(h) com o coracao que se pode ver direito; o essencial e(h) invisivel aos olhos.
_ O essencial e(h) invisivel aos olhos_ respetiu o pequeno principe, para nao deixar de se lembrar...



Quem entender que entenda...
Quem for principe que compreenda...
Que rosas acharao aos montes...
Mas a rosa regada, cuidada, protegida, essa sim...sera diferente...
E principe...que tens? Uma arvore baoba e dois vulcoes?
Que importa? Se dentre tantas rosas, fora a mim que domesticastes?
Se de tantas que existe fora a mim que regastes, cuidastes e amastes como ninguem...
Grandes tao pequenos...Pequenos tao grandes!
Faz-me diferente e assim serei...trata-me como as outras que como outras serei...
Seja meu principe e assim tua rosa...para sempre e sempre serei!!!!
:-)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Complicada? Ou nos a complicamos?

Ser ou nao ser, eis a questao...

Vez ou outra converso com amigos que se dizem solteiros convictos. Estao felizes, bem resolvidos (ao menos que aparentam estar), e, sao unanimes em dizer o quanto nao trocariam suas maravilhosas vidas por nada neste mundo.
Um ate comentou que certa vez, um desses chegou a mencionar que tem verdadeiro pavor em pensar que alguem possa mudar suas coisas de lugar, mexer na geladeira entao, crime inafiancavel.
E, prosseguindo disse: O problema das mulheres e(h) achar que todos nos somos filhos e que podem mudar ou mexer onde nao devem, fora a questao de achar que podem mudar-nos, nao somos seus filhos!
Ouvindo pacientemente nao pude deixar de concordar e, realmente afirmar que muitas vezes achamos isso. Afinal, jogamos as cuecas velhas foras sem antes perguntar se eram de estimacao, achamos que o corte de cabelo nao esta adequado ou que aquele sapato horroroso que ama tanto ja estava na hora de aposentar-se, por esta razao ficou melhor no pe do pedinte de rua que no seu, coisa que ele so(h) descobre quando o mesmo pedinte aparece e damos entao o seu casaco surrado.
O que fazem as maes serem pessoas chatas? Talvez seu jeito de cobrar as minimas coisas, dar bronca quando precisa, lembrar as mesmas coisas infinitas vezes como uma vitrola quebrada...afinal, sera que realmente quem se importa conseguiria omitir-se? Nao uma vez ou outra, digo...sempre? Impossivel, eu diria...
Ha controversias, e(h) bem verdade...Ha os que querem ser tratados como verdadeiros filhos (mimados): prato feito na mesa, toalha a espera na saida do banho, roupas passadas, casa arrumada...e, ao final do dia, melhor sair com a amante, afinal ninguem dormiria com a propria mae, nao e (h) mesmo?
Relacionamentos so(h) podem ser chamados de relacionamentos quando ha envolvidos, ou seja, ao menos duas pessoas. No entanto, relacionar-se envolve riscos, alegrias, tristezas, decepcoes e tantos outros sentimentos...diria que e(h) a parte complicada da vida. Se nos isolamos no terrivel erro de achar que assim estaremos protegidos do engano, cedo ou tarde, chegaremos a conclusao de que nao se consegue viver so(h), a nao ser que tenhas vocacao para um ermitao.
Ha vida e(h) repleta de riscos e desafios e a unica coisa agora que posso filosofar e(h), talvez, por ora, afirmar, e(h) que nao somos convictos de nada e que, na verdade, somos mesmos Todos Mutantes!

Beijo,

:-)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A(h) Sao coisas da Vida!

Quando a lua apareceu ninguém sonhava mais do que eu
Já era tarde, mas a noite é uma criança distraída
Depois que eu envelhecer ninguém precisa mais me dizer
Como é estranho ser humano nessas horas de partida
É o fim da picada, depois da estrada começa uma grande avenida
No fim da avenida, existe uma chance, uma sorte, uma nova saída

Qual é a moral, qual vai ser o final dessa história?

Eu não tenho nada prá dizer, por isso digo
Que eu não tenho nada prá perder, por isso jogo
Eu não tenho hora prá morrer, por isso sonho

Ah, ah, ah, são coisas da vida
Ah, ah, ah, e a gente se olha e não sabe se vai ou se fica...