quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Complicada? Ou nos a complicamos?

Ser ou nao ser, eis a questao...

Vez ou outra converso com amigos que se dizem solteiros convictos. Estao felizes, bem resolvidos (ao menos que aparentam estar), e, sao unanimes em dizer o quanto nao trocariam suas maravilhosas vidas por nada neste mundo.
Um ate comentou que certa vez, um desses chegou a mencionar que tem verdadeiro pavor em pensar que alguem possa mudar suas coisas de lugar, mexer na geladeira entao, crime inafiancavel.
E, prosseguindo disse: O problema das mulheres e(h) achar que todos nos somos filhos e que podem mudar ou mexer onde nao devem, fora a questao de achar que podem mudar-nos, nao somos seus filhos!
Ouvindo pacientemente nao pude deixar de concordar e, realmente afirmar que muitas vezes achamos isso. Afinal, jogamos as cuecas velhas foras sem antes perguntar se eram de estimacao, achamos que o corte de cabelo nao esta adequado ou que aquele sapato horroroso que ama tanto ja estava na hora de aposentar-se, por esta razao ficou melhor no pe do pedinte de rua que no seu, coisa que ele so(h) descobre quando o mesmo pedinte aparece e damos entao o seu casaco surrado.
O que fazem as maes serem pessoas chatas? Talvez seu jeito de cobrar as minimas coisas, dar bronca quando precisa, lembrar as mesmas coisas infinitas vezes como uma vitrola quebrada...afinal, sera que realmente quem se importa conseguiria omitir-se? Nao uma vez ou outra, digo...sempre? Impossivel, eu diria...
Ha controversias, e(h) bem verdade...Ha os que querem ser tratados como verdadeiros filhos (mimados): prato feito na mesa, toalha a espera na saida do banho, roupas passadas, casa arrumada...e, ao final do dia, melhor sair com a amante, afinal ninguem dormiria com a propria mae, nao e (h) mesmo?
Relacionamentos so(h) podem ser chamados de relacionamentos quando ha envolvidos, ou seja, ao menos duas pessoas. No entanto, relacionar-se envolve riscos, alegrias, tristezas, decepcoes e tantos outros sentimentos...diria que e(h) a parte complicada da vida. Se nos isolamos no terrivel erro de achar que assim estaremos protegidos do engano, cedo ou tarde, chegaremos a conclusao de que nao se consegue viver so(h), a nao ser que tenhas vocacao para um ermitao.
Ha vida e(h) repleta de riscos e desafios e a unica coisa agora que posso filosofar e(h), talvez, por ora, afirmar, e(h) que nao somos convictos de nada e que, na verdade, somos mesmos Todos Mutantes!

Beijo,

:-)

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