"Amo o amor que se reparte em beijos, leito e pão. Amor que pode ser eterno e pode ser fugaz. Amor que quer se libertar para voltar a amar. Amor divinizado que se aproxima. Amor divinizado que vai embora." (Pablo Neruda)
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Reencontrando Leon Tolstoi
Relendo "Alma Sobrevivente" de Philip Yancey, reencontrei Leon Tolstoi, romancista russo, também conhecido por suas idéias anarquistas. Figura expressiva e interessante, com a qual me identifico, em partes.Tolstoi sempre fez de tudo para andar corretamente pelo caminho, mas toda vez que prometia não desviar-se dele, via-se tomado pelo erro. Quanto mais tentava não errar, maior era o seu fracasso. Prometia coisas as quais não podia cumprir, involuntariamente. Certa vez, respondendo ao comentário de um amigo sobre seus delírios, ele o escreveu:
"Ataque-me_ eu mesmo faço isto_ mas ataque à mim, em vez de culpar o caminho que sigo e que indico a todos aqueles que me perguntam onde acho que ele esteja. Se conheço o caminho de casa e ando por ele embriagado, o caminho não deixa de ser certo simplesmente porque ando por ele cambaleante!Se não é o caminho correto, então mostre-me um outro; mas se cambaleio e perco o caminho, você deve me ajudar, deve manter-me na senda da verdade, assim como eu estou disposto a ajudá-lo. Não me leve por caminhos errados, não fique feliz por eu me perder, não se rejubile dizendo: "Olhe para ele! Disse que estava indo para casa, mas está se arrastando para um pântano!" Não, não se regozije, mas dê-me seu apoio e sua ajuda."
Leon Tolstoi em sua carta à Lev Nikolayevitch,
Beijos meus amigos...
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